terça-feira, 11 de março de 2008

luxuria..

Luxúria Dobro os joelhosQuando você me pega, me amassa, me quebra,Me usa demaisPerco as rédeasQuando você demora, devora, implora sempre por maisEu sou navalha cortando na carneEu sou a boca que a língua invadeSou o desejo maldito e bendito, profano e covardeDisfaça assim de mimQue eu gosto e desgosto, me dobro,Nem lhe cobro rapazOrdene e não peçaMuito me interessa a sua potência, seu calibre e seugásSou o encaixe, o lacre violadoE tantas pernas por todos os ladosEu sou o preço cobrado e bem pagoEu sou um pecado capitalEu quero é derrapar nas curvas do seu corpoSurpreender seus movimentosVirar o jogoQuero beber o que dele escorre pela peleE nunca mais esfriar minha febre..

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