quarta-feira, 12 de março de 2008

Sou..














Sou meninaIngênua...
Atrevida Mulher liberta
Quando amada se sofrida,
tranco-me desolada e acuada
Sou dócil como ave engaiolada
e traiçoeira serpente atiçada
Branda como a calmaria do lago
E feroz como um mar bravio
Sou a chamaInútil da vela
Que tenta em vão clarear o dia
E o medo na noite sombria
Sou a alegria da chegada
e atriste despedida
Sou bondade se preciso for
eMaldade se ferida
Sou o sorriso na face bela
E a lágrima maldita
Sou a luz do sol
E a ventania que chega intempestiva
Sou a dor do passado
A esperança perdida
Do meu castelo Rainha
Mas também Serva e súdita
Sou a felicidade no coração que ama
E se magoada sou sórdida Bandida!

(desconheço autoria)

Um comentário:

Ulisses José Da Silva disse...

Traiçoeira
Menina
Nada ingênua
Libertina
Amarrada e amada
Sodomia atiçada
Ave doce
Livre
Traiçoeira
Serpente
Brava
Feroz
Tempestade
Turbulenta
Inútil tenta
Se livrar
Reza e geme
Mulher
Presa a mim
Na noite fria
Teu corpo e fogo
Me aquece
Maldade face bela
Ferida e largada
Sem esperança
Tu és serva
Traiçoeira
Magoa
Mas é minha
Bandida!

Ulisses Reis®
07/09/08